segunda-feira, 27 de maio de 2013

Missa do movimento da Mãe Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt.



    
     PE. Odair celebrou sexta-feira (24), na Comunidade São José, a primeira Missa do movimento da Mãe, Rainha e Vencedora, Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
    Os oratórios visitam todo mês as casas das famílias da comunidade, este movimento e devoção existe  a alguns anos.
     Toda 4ª sexta-feira será celebrada a Missa que reunirá os oratórios e as famílias que a recebem.


Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt
Um título que se faz com a história

    
    Nossa Senhora é venerada em Schoenstatt sob o título: Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. O título desenvolve-se num processo histórico.
    Em 1914, não havia uma imagem ou quadro de Nossa Senhora na Capelinha. Após selar a Aliança de Amor, PE. Kentenich e os seminaristas refletem sobre a imagem de Maria que a Divina Providência lhes indicaria. Um professor do seminário, em 1915, presenteia-lhes um quadro de Nossa Senhora, cujo título era Refúgio dos Pecadores. Mas, eles não sabiam disso. Então, buscam um título para a imagem.

    Um título com missão mundial
    Fazendo um paralelo com a Congregação Mariana de Ingolstatt, cuja padroeira era Mãe Três Vezes Admirável, eles decidem invocar a nova Imagem com o mesmo nome. Suplicando a ela que, da mesma forma como a Congregação de Ingolstatt conseguiu assegurar a genuinidade da fé católica em grande parte da Alemanha, durante o período da Reforma, também de Schoenstatt partisse um movimento de renovação para todo o mundo. Para manifestar esse pedido, acrescenta-se Schoenstatt ao título. Ficando então: Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

    Os perigos da Guerra aprofundam a confiança
    No decorrer da segunda guerra mundial, quando os ideais nazistas destruíam a terra alemã, Hitler se posicionava como o único soberano. Em contrapartida PE. Kentenich anuncia a Imagem de Cristo como Rei e Senhor. A Obra de Schoenstatt sofre duras perseguições e é ameaçada de destruição. Isso leva os membros da Obra a aprofundarem sua doação a Maria, e coroá-la, em 1939, como sua única Rainha, a quem davam todos os direitos de reinar sobre suas vidas.
    Após a II guerra, o Fundador acrescenta ao título a invocação de Rainha, por tudo o que ela realizou na Obra de Schoenstatt nesses anos difíceis. Padre Kentenich estimula os membros da Família de Schoenstatt a uma confiante entrega total ao seu poder intercessor. Ela passa a ser invocada como Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

    A vitória divina pela comprovação da fidelidade
    Entre os anos de 1951 a 1965, mais uma vez, a Obra de Schoenstatt passa pelo cadinho da purificação por meio do sofrimento. Dessa vez trata-se da comprovação por parte da Igreja. O Fundador é exilado por 14 anos e nesse período, muitas vezes sua Obra esteve suspensa no sinal da cruz, em grande perigo de ser dissolvida por autoridades eclesiásticas.
    PE. Kentenich e seus filhos espirituais veem tudo isso como uma permissão divina para que tanto mais possam amar a Igreja e aprofundarem a confiança no poder de Maria. Entregam a ela todas as dificuldades, julgadas humanamente impossíveis de se resolverem a favor de Schoenstatt. Ela haveria de vencer! E venceu! Após o Concílio, o Fundador é reabilitado pela Santa Sé e toda a Obra é reconhecida como fruto do atuar do Espírito Santo.
    O divino, mais uma vez, irrompe em Schoenstatt e a Mãe de Deus comprova-se como a Vencedora das grandes batalhas. Por isso, em 1966, PE. Kentenich a proclama Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Enquanto os filhos de Schoenstatt permanecerem fiéis a Aliança de Amor, ela continuará cuidando de sua Obra.


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