PE. Odair celebrou sexta-feira (24), na Comunidade São José, a
primeira Missa do movimento da Mãe, Rainha e Vencedora, Três
Vezes Admirável de Schoenstatt.
Os oratórios visitam todo mês as casas
das famílias da comunidade, este movimento e devoção existe a alguns anos.
Toda
4ª sexta-feira será celebrada a Missa que reunirá os oratórios e as famílias que
a recebem.
Mãe, Rainha e Vencedora
Três Vezes Admirável de Schoenstatt
Um título que se faz com
a história
Nossa Senhora é venerada em Schoenstatt sob o título: Mãe, Rainha
e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. O título desenvolve-se num
processo histórico.
Em 1914, não havia uma imagem ou quadro de Nossa Senhora na
Capelinha. Após selar a Aliança de Amor, PE. Kentenich e os seminaristas
refletem sobre a imagem de Maria que a Divina Providência lhes indicaria. Um
professor do seminário, em 1915, presenteia-lhes um quadro de Nossa Senhora,
cujo título era Refúgio dos Pecadores. Mas, eles não sabiam disso. Então,
buscam um título para a imagem.
Um título com missão
mundial
Fazendo um paralelo com a Congregação Mariana de Ingolstatt, cuja
padroeira era Mãe Três Vezes Admirável, eles decidem invocar a nova Imagem com
o mesmo nome. Suplicando a ela que, da mesma forma como a Congregação de
Ingolstatt conseguiu assegurar a genuinidade da fé católica em grande parte da
Alemanha, durante o período da Reforma, também de Schoenstatt partisse um
movimento de renovação para todo o mundo. Para manifestar esse pedido,
acrescenta-se Schoenstatt ao título. Ficando então: Mãe Três Vezes Admirável de
Schoenstatt.
Os perigos da Guerra
aprofundam a confiança
No decorrer da segunda guerra mundial, quando os ideais nazistas
destruíam a terra alemã, Hitler se posicionava como o único soberano. Em
contrapartida PE. Kentenich anuncia a Imagem de Cristo como Rei e Senhor. A
Obra de Schoenstatt sofre duras perseguições e é ameaçada de destruição. Isso
leva os membros da Obra a aprofundarem sua doação a Maria, e coroá-la, em 1939,
como sua única Rainha, a quem davam todos os direitos de reinar sobre suas
vidas.
Após a II guerra, o Fundador acrescenta ao título a invocação de
Rainha, por tudo o que ela realizou na Obra de Schoenstatt nesses anos difíceis.
Padre Kentenich estimula os membros da Família de Schoenstatt a uma confiante
entrega total ao seu poder intercessor. Ela passa a ser invocada como Mãe e Rainha Três Vezes Admirável
de Schoenstatt.
A vitória divina pela
comprovação da fidelidade
Entre os anos de 1951 a 1965, mais uma vez, a Obra de Schoenstatt
passa pelo cadinho da purificação por meio do sofrimento. Dessa vez trata-se da
comprovação por parte da Igreja. O Fundador é exilado por 14 anos e nesse
período, muitas vezes sua Obra esteve suspensa no sinal da cruz, em grande
perigo de ser dissolvida por autoridades eclesiásticas.
PE. Kentenich e seus filhos espirituais veem tudo isso como uma
permissão divina para que tanto mais possam amar a Igreja e aprofundarem a
confiança no poder de Maria. Entregam a ela todas as dificuldades, julgadas
humanamente impossíveis de se resolverem a favor de Schoenstatt. Ela haveria de
vencer! E venceu! Após o Concílio, o Fundador é reabilitado pela Santa Sé e
toda a Obra é reconhecida como fruto do atuar do Espírito Santo.
O divino, mais uma vez, irrompe em Schoenstatt e a Mãe de Deus
comprova-se como a Vencedora das grandes batalhas. Por isso, em 1966, PE.
Kentenich a proclama Mãe, Rainha e
Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Enquanto os filhos de
Schoenstatt permanecerem fiéis a Aliança de Amor, ela continuará cuidando de
sua Obra.