sábado, 3 de dezembro de 2011

PALAVRA DO PÁROCO

“O Verbo se fez carne e habitou entre nós”

Chegou o mês de Dezembro, tempo de festa, comemoração, encontros, troca de presentes, muita alegria, e também tempo para abrir o nosso coração para o “Emanuel” o Deus Conosco, Ele que quis fazer-se presente em nossas vidas, trazendo-nos a Paz, e o Amor em nossos corações e se estenda dentro de nossas famílias.
Queridos Irmãos (ãs), o tempo do Advento é uma bela oportunidade que temos para nos preparar para o Nascimento do Filho do Deus Vivo, o menino Jesus que vem ao nosso encontro, trazendo Luz para as nossa vidas, o tema da vigilância se faz muito forte neste Tempo do Advento-Natal, porque estamos a espera do que não vemos, é este o preceito salvífico de nosso Senhor e Mestre. Quem perseverar até o fim, será salvo (Mt10,22). E ainda: Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8,31-32).
   É preciso ter paciência e perseverar, para que tendo sido introduzidos na esperança da verdade e da liberdade, possamos chegar à verdade e á liberdade. O fato de sermos cristãos exige que tenhamos fé e esperança, mas a paciência é necessária para que elas possam dar seus frutos.
   Nós não buscamos a glória presente, mas a futura, como também ensina o Apóstolo Paulo: Já fomos salvos, mas na esperança. Ora, o objeto da esperança não é aquilo que se vê: como pode alguém esperar o que já vê? Mas se esperamos o que não vemos, é porque o estamos aguardando mediante a perseverança (Rm 8,24-25). A esperança e a paciência são necessárias para levarmos a bom termo o que começamos a ser e para conseguirmos aquilo que,  tendo-nos sido apresentado por Deus, esperamos e acreditamos.
   Noutro lugar, o mesmo Apóstolo ensina os justos, os que praticam o bem e os que acumulam para si tesouros no céu, na esperança da felicidade eterna, a serem também pacientes, dizendo: Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, principalmente aos irmãos na fé. Não desanimemos de fazer o bem, pois no tempo devido haveremos de colher, sem desânimo (Gl 6,9-10).
   Ele recomenda a todos que não deixem de fazer o bem por falta de paciência: que ninguém, vencido ou desanimado pelas tentações, desista no meio do caminho do mérito e da glória, e venha a perder as boas obras já feitas, por não ter levado até o fim o que começou.
  Finalmente, o apóstolo, ao falar da caridade, une a ela a tolerância e a paciência. A caridade, diz ele, é paciente, é benigna, não é invejosa, não se ensoberbece, não se encoleriza, não suspeita mal, tudo ama, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Cor 13,4-5). Ensina-nos, portanto, que só a caridade pode permanecer, porque é capaz de tudo suportar.
  E noutra passagem diz: suportai-vos uns aos outros com amor, aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz (Ef 4,2b-3). Provou deste moído que só é possível conservar a união e a paz quando os irmãos se suportam mutuamente e guardam, mediante a paciência, o vínculo da concórdia.
  Enfim que tenhamos um Advento-Natal riquíssimo em nossa vida e que na Noite de Natal o menino Jesus encontre Abrigo em nosso Coração.
    Um abraço carinho e fraterno a todos...
Pe. Odair. 


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